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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Diário de oscilação emocional e as variáveis


POR: Raquel Morelli

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Minha psicóloga me orientou a escrever um diário de oscilação emocional e as variáveis a fim que que eu mesma possa detectar o que me afeta e como me afeta (para o bem ou para o mal).
Não é necessário escrever todos os dias, apenas colocar a data da escrita, o período e o que ocorre nele.
Além disso, ela me orientou a volta a escrever.
Sempre gostei de tal hobby, porém depois que lancei o livro, foi inconsciente a sensação de dever cumprido. Acabei me afastando um pouco de algo que me traz muito prazer.
Resolvi voltar.
Eu gosto de escrever poemas e nunca deixei de fazê-lo. Mas alguns textos reflexivos, nesse momento, serão bons para mim caso eles consigam sair de dentro do peito.

Hoje começo essa série "Diário de oscilação emocional e as variáveis", aplicando nos textos o que eu sinto a respeito de algumas emoções. Não faço ideia do texto que vai sair, mas vamos lá. Tentarei ser coerente.

O primeiro texto da será sobre o #desânimo
6/4= Estou me sentindo desanimada. Provavelmente o fato de eu estar doente, com a laringe, traqueia e brônquios inflamados ajudem nesse desânimo, nessa falta de ar, falta de vontade.
Porém acredito muito que o corpo seja um reflexo da alma.
Atualmente, passo por algumas situações delicadas: mudanças tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Por melhores que sejam, geram uma certa ansiedade.
O ambiente de trabalho de um professor atualmente não é dos mais favoráveis e tudo o que você escuta, quase que 100% do tempo é: "desânimo", "falta de motivação", "stress", "aposentadoria". Enfim.
A gente, por mais que fique quieto, absorve as energias dos outros. Absorvemos suas falas, absorvemos medos e sentimentos que nem sempre condizem com nossa verdade, com nosso estado de estpírito.
Baqueei. Obviamente.
Sou relativamente nova, estou começando agora na carreira e toda essa energia (ou a falta ou o negativismo dela) está me afetando.
Porém sigo geralmente quieta, fazendo o que me é proposto da melhor forma possível e dentro das minhas limitações.
Acredito veemente que estou traçando o melhor caminho, que não é fácil.
Mas oscilo.
Ao mesmo tempo em que dou o meu melhor, também sinto a necessidade de me questionar com frequência se esse é realmente o caminho certo a seguir.
Claro, tenho alguns planos B, C, D na mente, porém nem todos são viáveis.
Então, vivo a base do "dia após dia" e vamos ver no que vai dar.
Hoje me apego mais na questão da espiritualidade, na lei da abstração e me sinto melhor lendo sobre budismo, espiritismo e qualquer outro "ismo" que possa aparecer.
Vou começar a meditar, primeiro com ajuda para aprender, pois minha mente é muito ansiosa e preciso praticar mais o Mindfulness, coisa e tal.
Mas, voltando a falar, a lição de hoje, basicamente, seria essa: não deixe que o desânimo do outro te afete. Principalmente no seu trabalho.
Faça o que você tem que fazer, da melhor maneira e deixe o outro fazer o dele.
Escute as pessoas, forneça conselhos, compartilhe ideias. Mas não deixe a sua energia ser sugada ou alterada pela energia do outro.
Cada pessoa vive um momento, cada um está enfrentando alguma batalha. Inclusive você. Suas batalhas já são mais que suficientes na sua mente e tente apenas não absorver para si próprio as batalhas que não te pertencem.
Devemos sempre lembrar que se estamos em algum lugar hoje é por mérito e as coisas, apesar de nem sempre acontecerem como desejamos, acontecem de forma necessária. Precisamos enfrentar os obstáculos para nos fortalecermos.
Faça uma faxina em sua mente e apenas concentre-se no que é seu.
Hoje tirei o dia para pensar no quanto o trabalho me afeta. Mesmo estando doente, não consegui passar uma hora sem pensar nele. Se está tudo certo, no que preciso fazer já para semana que vem, se vou dar conta, etc.
Resolvi parar e ler um pouco.
Conversando sobre isso com a minha mãe, ela falou algo do tipo: "Eu também não gosto de trabalhar o tempo todo, às vezes não queria lidar com o que eu preciso no trabalho, mas temos que lembrar que é por causa dele que pagamos as contas, fazemos viagens e realizamos sonhos".
Isso ficou na minha mente.
Lembrei do que minha psicóloga falou um dia: "O trabalho faz parte da sua vida, mas NÃO é sua vida".
Não ganho lá rios de dinheiro, mas consigo me manter.
Sou muito organizada com minhas finanças e as deixo sempre em dia.
E viajar?? Ahh... eu amo.
Faço mil planos, mil lugares.
De repente, hoje parei de pensar no trabalho em si e comecei a pensar nos planos, nas viagens.
Resolvi, enfim, traçar um plano mental: toda vez que me sentir desanimada no ambiente de trabalho ou fora dele ou até mesmo perceber que estou sendo influenciada por energias negativas que não são minhas, vou pensar nisso que minha mãe falou. Vou focar minha mente para o resultado proporcionado pelo meu esforço: minhas viagens e outros sonhos que, relativamente em pouco tempo, eu conquistei e ainda conquistarei.
Sim, não é nada fácil. O dia a dia nos força a manter nossa mente sã para seguirmos firmes. Mas é gratificante ver que seu desânimo ao trabalhar um dia pode ser convertido em alegria ao acordar e pensar nas conquistas.
O importante é focar nas suas alegrias. Nas suas energias.
Se o mundo manda a você desânimo, responda emanando alegria.
(E quem sabe isso não contagia o outro?)
Desânimo pode ser contagioso, mas estou certa de que a alegria também é. E ela certamente tem mais poder sobre as pessoas.

OSCILEI
DESÂNIMO ~~~~~ ALEGRIA

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